
Lúcia Vicente nasceu em outubro de 1979, à beira da Ria Formosa, em Faro, no sul de Portugal, numa família cheia de mulheres. Cedo se questionou sobre o papel da mulher na sociedade e por que razão os livros de História nunca mencionavam mulheres. Até hoje não conseguiu responder a estas questões, apesar da licenciatura em História. Com tendência para mudar de localidade de 10 em 10 anos: a última vez, farta de gente, saiu de Berlim direitinha para um monte alentejano, onde vive com o seu companheiro, filha e os seus dois cães bebés, o Johnny e o Cash. Já teve milhões de ofícios. Os seus favoritos são ser escritora-poeta e dedicar-se à educação para os feminismos. Em 2018 publicou o seu primeiro livro para crianças, Portuguesas com M grande – os livros de princesas sempre lhe provocaram urticária. A aguardar a publicação do primeiro livro de poesia, Do dia que passa e além mar, em 2023, publicou No meu bairro, o seu último livro para o público infanto-juvenil sobre diversidades e inclusão. A sua frase preferida é: Morra o patriarcado, morra! Pim!
Lúcia Vicente was born in October 1979 on the banks of the Ria Formosa, in Faro, in the south of Portugal, into a family full of women. She soon questioned the role of women in society and why history books never mentioned women.
To this day, she hasn't been able to answer these questions, despite having a degree in History. With a tendency to move every 10 years: the last time, fed up with people, she moved from Berlin straight to a hill in the Alentejo, where she lives with her partner, daughter and two baby dogs, Johnny and Cash.
She's had a million trades. Her favourites are being a writer-poet and dedicating herself to feminist education. In 2018 she published her first book for children, Portuguesas com M grande - books about princess books have always given her hives. She is awaiting the publication of her first poetry book, From the day that passes and beyond the sea, in 2023, she published No meu bairro, her last book for children.
Her latest book for children and young adults about diversity and inclusion.His favourite phrase is: Die patriarchy, die! Pim!
Foto: © Fernando Martins
"O escritor original, enquanto não está morto, é sempre escandaloso."
Simone de Beauvoir